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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

:::[Sinto...]:::

Quando te olho em meus pensamentos:
Eu sinto desejo...
Sinto teu perfume... teu beijo.

E sinto prazer...
Sinto tua presença... tua sombra...

Quando me perco nas lembranças:
Sinto tristeza... sinto alegria...
Sinto saudades... vontade de te ver de novo.

E sinto falta do abraço... da ternura... do afago...
Sinto ausência das juras de amor... do teu cheiro...

Quando te procuro em meu coração:
Eu sinto um palpitar diferente...
Sinto um nervoso... uma falta de ar.
             
Eu sinto o mundo girar...
Sinto o chão tremer... as pernas balançar...

Quando te encontro em meus sonhos:
Eu percebo um barco perdido em alto-mar...
Sinto uma inquietação em meu ser... não consigo te ver.

Sei que estás lá, pois sou arrebatado aos teus pensamentos...
Sinto o corpo suar... o atmosfera sufocante...
O corpo em pedra, pesar.

Quando procuro salvar-te:
Eu julgo a sentença...
Entranho-me as ondas marítimas, mas afundo...

Meu corpo é inundado pelas lembranças doces e amargas...
Abro os olhos e descubro que estava
Mergulhado em meus sonhos
E ao tatear a cama te encontro ao meu lado...

Por Eudivan Teixeira
Ao som de Eduardo Lages (Amada Amante) 

Texto Publicado no Portal Splish Splash



quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

:::[ESSÊNCIA DE MULHER]:::

Queria eu, saber todos os segredos do mundo
transformar o sabor em sensações.
os números de todos os cofres.
o oculto de todos os corações femininos.

Queria eu, desvendar os mistérios noturnos
esfriar a quentura do sol,
esquentar a planície de Plutão
e retirar a venda dos olhos de cada mulher confidente.

Queria eu, ler as mentes humanas
para descobrir os mais longínquos segredos e pensamentos.
Só assim agiria conforme cada pensamento,
E faria aquilo que as pessoas mais desejam.

Queria eu, ter o poder de manipular os corações.
Colocaria em cada um deles os meus sonhos,
Meus desejos,
Minhas preocupações.

Queria eu controlar os segredos da botânica
para extrair as fragrâncias mais desconhecidas pelo olfato.
Ou quem sabe seria eu, dono de uma botica?

Queria eu, ser um grande perfumista
para retirar da mulher que amo sua essência,
Seu cheiro, seu odor...
E colocá-lo num frasco desenvolvido para este fim.

Queria eu, inalar todos os dias este perfume indescritível
Nas horas que fico só,
Nas horas que está longe de mim,
Nas horas que bate a saudade.
 
Por Eudivan Teixeira

Ao som de Eduardo Lages - "Seu Corpo" 

Texto Publicado do Portal Splish Splash
 
 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

::::[O QUE ESPERO?... ]::::

O que espero hoje?...
Um sorriso de criança que logo se foi?...
O brilho do sol que logo se vai ao findar da tarde?...
Ou as estrelas que não passam de 12 horas a brilhar em meu céu?...

O que espero hoje?...
Um sabor novo para a vida, que ainda não descobriram a receita?
Um canto de todos os pássaros juntos, sem conseguir reuni-los em um só coro?...
Uma borboleta com cores e formas diferentes?...
Ou um vento impetuoso trazendo cheiro de rosas inebriantes?...

O que espero hoje?...
Uma paz? Onde só encontro guerra...
Uma alegria? Mas só encontro tristeza...
Uma felicidade? Se só encontro dores...

O que espero hoje?...
Um caminho sem retorno?...
Um amigo que lhe trai?...
Uma amante sem esperanças?...
Ou um sabor inexistente?...

O que espero hoje?...
Esperança? De que? Em quem?
Nas pessoas?...
Nas flores? ...
Ou no mar?...

O que espero hoje?...
Um amor que já se foi?...
Um amor infiel?...
Ou um amor que ainda não chegou?...
E se já chegou não mais existe?...

O que espero hoje?...
Uma nova palavra para harmonizar meu poema?...
Uma nova nota musical para compor uma canção diferente?...
Um novo pigmento para a produção de uma cor mais viva?...

O que espero hoje?...
Uma cura para doenças terminais?...
Ou um antídoto para doenças do amor?...
Ou quem sabe uma nova forma para o planeta?...

O que espero hoje?
Nem eu mesmo sei o que espero...
Sentarei ao pôr-do-sol e esperarei o inesperado...

Por Eudivan Teixeira
 
Ao som de Eduardo Lages - O Show já terminou

Texto Publicado no Portal Splish Splash

Mais uma vez meu grande amigo Armindo Guimarães se superou na produção de tão belíssimo vídeo. Magnífico!!!

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

:::[EU ACREDITO NO AMOR]:::

Eu acredito no amor das crianças, pois elas são sinceras, não mentem...

Eu acredito no amor da mãe pelo seu filho, pois ela é capaz de dar sua vida por ele...

Eu acredito no amor do sol, pois ele nasce todos os dias pra oferecer da sua quentura a todos sem distinção...

Eu acredito no amor dos pássaros, pois eles nos acordam pela manhã todos os dias com seu canto celestial...

Eu acredito no amor da chuva, pois ela é capaz de fazer brotar da terra verdadeiras plantas...

Eu acredito no amor das rosas, pois elas são capazes de exalar seu autentico perfume...

Eu acredito no amor da lua, pois apesar de ir embora hoje eu sei que ela retornará em poucos dias...

Eu acredito no amor do arco-íris, pois sempre reaparece com a mesma densidade e cores...

Eu acredito no amor da paz, pois um dia a guerra acabará...

Eu acredito no amor do próximo, pois apesar de existir mágoas, tristezas, amarguras, quando bate o desânimo um ombro amigo sempre aparece...

Eu acredito no amor fiel, pois quando existe a infidelidade, existe o perdão capaz de curar todas as feridas. Basta saber usá-lo...


Eu acredito no amor ardente por uma mulher, na aventura amorosa, pautadas em afeição, amizade, carinho, simpatia, ternura...

Eu acredito no amor de Deus, amor supremo, amor que não exige retorno, amor digno de morte de cruz, digno de salvação...

Eu... Eu ainda acredito no amor...

Por Eudivan Teixeira 

Ao som do Piano de Euardo Lages  - "Como é grande o meu amor por você" 


Texto Publicado no portal SPLISH SPLASH.


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

:::[CONTENTAMENTO]:::

Sinto-me como um rabisco que traça o papel sem rumo, sem andarengo.

Meu coração tornou-se abissal, misterioso, assombroso e triste.


Queria eu adir teus beijos, teu cheiro e tua presença aos meus olhos.


Voaria aos mais altos céus em uma cama alada só pra te amar e te sentir como nunca senti antes.


Sinto falta da tua voz, do teu olhar, da tua presença amical.


Anelo ser feliz ao dormir e ao acordar sentindo o toque ardente da tua presença.


Desejo me avezar ao teu jeito, teus sorrisos, teu amor e ao teu arrimo.


Ao bramido de minha voz, só consigo pronunciar teu nome... teu bendito nome...


Você é um cimélio, lapidada e guardada em minha caixinha de lembranças.


Criarei um cômoro de tuas lembranças e não deixarei o vento levar uma sequer.


Aos meus devaneios, me vejo no espaço a furtar uma cauda de cometa para espargir luz em teu quarto escuro e sem minha presença.

Por Eudivan Teixeira

À Distância - Ao som do Piano de Euardo Lages 
Texto Publicado no portal Splish Splash


sábado, 1 de dezembro de 2012

:::[Quando você não está aqui!]:::

A noite é sombria e escura...
O ruído noturnal é denso e tenebroso...
As paredes parecem infinitas em sua altura...
O quarto é sufocante e torna-se diminuto...
As sombras se locomovem de um lado para o outro...
Por quê?
Por que você não está aqui!

A treva noturna parece interminável...
Os galhos batem violentamente à janela...
O vento dá golpes em minha face de forma amena e gélida...
O ar me causa asfixia...
Só consigo respirar tuas lembranças...
Porquê?
Por que você não está aqui!

O dia chegou, a janela abriu-se...
O sol é obscuro...
O canto dos pássaros é lamuriento...
O sabor do café é insípido...
O bom-dia das pessoas torna-se em mau-dia...
Por quê?
Por que você não está aqui!

A rua parece deserta, mesmo observando várias pessoas...
Meu caminho é infinito...
O verde das árvores parece negro...
O céu está em tom azul-acinzentado...
O arco-íris tornou-se sem cor...
As gotículas que caem das nuvens tornaram-se picadas...
Por quê?
Por que você não está aqui!

O som das canções é semelhante aos tons fúnebres...
Meus ouvidos não captam mais notas musicais relaxantes...
Meus lábios não emitem mais um sorriso...
Minha boca não mais exprime uma só palavra...
Minhas narinas não conseguem absorver nada odorante...
Por quê?
Por que você não está aqui!

Tornei-me um analfabeto, pois as letras tornaram-se indecifráveis...
Transladei-me a um deserto sem sol e areia...
No lugar do sol, encontrei a dor...
E no lugar da areia, encontrei a solidão...
Ajoelho-me ao chão, levanto minhas mãos aos céus...
Pronuncio gritando a única palavra que ainda não esqueci...
Teu nome... teu nome...
Sabe por quê?
Por que você não está aqui!

Se você estivesse aqui, tudo seria diferente...
A água teria sabor...
O vento teria aroma...
No arco-íris eu encontraria o pote de ouro...
Eu inventaria uma oitava nota musical para compor uma canção para você...
Eu criaria uma nova cor para colorir o céu...
Eu idearia um novo sabor para o teu paladar...
Eu produziria uma fragrância de todas as flores e rosas só para ti...
Eu viveria até os cem anos, só para te amar mais...
Sabe por que eu não faço tudo isso?
Por que você não está aqui!


Por Eudivan Teixeira


A Cavalgada – Ao som do piano de Eduardo Lages

Poema Publicado no Portal Splish Splash e um vídeo maravilhoso produzido pelo amigo Armindo Guimarães. Parabéns pelo vídeo amigão!

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

:::::[ABRAÇA-ME]:::::

ABRAÇA-ME... com um toque aveludado como abraçam os passarinhos nos finais das tardes.

ABRAÇA-ME... com um toque esponjoso, assim como abraçam as nuvens com suas formas em manhãs ensolaradas.

ABRAÇA-ME...   com o calor dos raios solares que penetram as brechas da porta ao nascer do dia.

ABRAÇA-ME... com as folhas das árvores em tardes de outono.

ABRAÇA-ME... com o toque frígido da noite aconchegante embaixo dos lençóis quentes.

ABRAÇA-ME... com o seio da mãe nas noites chuvosas e sem luz.

ABRAÇA-ME... com o vento impetuoso à beira mar.

ABRAÇA-ME... com a água fria matando a sede em caminhos desérticos.

ABRAÇA-ME... com a luz da lua nas noites misteriosas e sombrias.

ABRAÇA-ME... com o fulgor das estrelas quando faltarem palavras para compor meu poema.

ABRAÇA-ME... com os olhos abertos e cintilantes quando faltarem as lágrimas.

ABRAÇA-ME... com canções de ninar quando me faltarem as notas musicais.

ABRAÇA-ME...  com os lábios , com beijos e com sorrisos.

ABRAÇA-ME... com aroma de rosas me fazendo sentir o odor por todos os órgãos nas manhãs de primavera.

ABRAÇA-ME... com amor, com teu amor... me fazendo viver e reviver...

ABRAÇA-ME... com teus braços... deixa-me sentir o agasalho da tua pele... a quentura do teu corpo... ouvir o teu coração em mim...

ABRAÇA-ME... ABRAÇA-ME...

Por Eudivan Teixeira

Ao som de Eduardo Lages (AND I LOVE HER) - Álbum: Cenário


Poema publicado no Portal Splish Splash com direito a vídeo e tudo! Um grande abraço ao amigo Lusitano Armindo...

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

:::[PALAVRA ALADA]:::

Escrevo em meu caderno velho
Letras mal traçadas, mas que narram
Peripécias mal vividas
Histórias mal contadas
Assuntos mal resolvidos.
Imagino flores de pedras
Montanhas de razões
Inalo o perfume dos ventos
Injeto em minhas veias
As fantasias desconhecidas.

Voo como a andorinha que barganha seu espaço
Abro as asas como um pelicano que encontra alimento
Avisto como águia que está em direção a sua presa
Fujo quando escuto estouro de tiros.

Amo como ama o amor
Doou sem favor
Espero sem rancor
Provo sem sabor
Choro de pavor...

Figuras vultosas me perseguem
Desvio-me em caminhos ignorados
A procura de algo que ainda não encontrei
Acordo e me descubro sóbrio e nu
Com lembranças que tatuam a minha pele.

 Por Eudivan Teixeira

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

:::[ESGARATUJANDO...]:::

Destrelei as palavras do montão de meu esquecimento,
Pois as havia fincado ao meu coração
Pensava eu, que era dono delas
E as bani para fora de mim.

Por um tempo as sufoquei,
Mas elas relutavam com a minha pessoa
E eu, querendo ser supremo, as perdi.

Elas suscitaram em mim a vontade perdida
De voltar a garatujar novamente...
E eis me aqui a esgaratujar de maneira acanhada
E com elas perturbando a minha cabeça.

Cada palavra parece-me alada
Elas voam com facilidade,
As idéias surgem aos bocados
Não sei qual segurar primeiro.

Ao desacorde de meu lápis
As esboço em meu caderno,
Vou feminizando-as de forma sensual
Fazendo-as abrandar
E torná-las minhas amantes...
Novamente...

Por Eudivan Teixeira
(Ouvindo Música Suave /RC – ao som de Piano “Maestro Eduardo Lages”)

ESTE POEMA FOI PUBLICADO NO PORTAL SPLISH SPLASH, BLOG EM HOMENAGEM AO REI ROBERTO CARLOS. O MODERADOR DO BLOG, O AMIGO ARMINDO GUIMARÃES AINDA PRODUZIU UM BELÍSSIMO VÍDEO COM O POEMA AO SOM DO PIANO DO MAESTRO EDUARDO LAGES. MUITO OBRIGADO PELO RECONHECIMENTO!!!!

:::[UM POEMA SENSUAL]:::

Noite sem estrelas
Cama arrumada
Beijos e abraços
Palavras de ternura, paixão, doçura...
Sombras
Corpos sem roupas
Mistura de suor, saliva...
Cheiro de lençóis limpos
Cruzamento de perfumes
Arrepios nos ombros
Pernas entrelaçadas
Braços amarrados
Sussurros de prazer...
Um olhar
Toques,
Apertos,
Mordidas,
Arranhões
Mais palavras sem nexo...
Relógio apressado
Dois corpos perdidos na noite
Espasmos, gritos, gemidos
Amargo, sal, doce
Gosto de sexo...
Amanheceu
Sol na varanda
Lençóis desarrumados
Despertar de um relógio
Chegou um novo dia!
(quebra de um momento tranqüilo, maldita hora.)
Cheiro natural
Banho demorado
Odor de sabonete
Beijos e afagos
Abraços de despedida
Contagem regressiva para o anoitecer
E começar de novo... de novo.... e de novo...

Por Eudivan Teixeira
 
Ao som de Eduardo Lages – Proposta / RC
Poema publicado no Portal: Splish Splash

:::[E SE EU FOSSE GRANDE?]:::

E se eu fosse grande... talvez seria um presidente da República. Viveria em reuniões entediantes, comitivas com muitos bajuladores e, muitas pessoas me criticando.
 
E se eu fosse grande... talvez um ator de novela. Vivia em baladas, multidões me pedindo um autógrafo, daria muitas reportagens, sairia em revistas de fofocas falando mentiras sobre mim.

E se eu fosse grande... talvez um cantor reconhecido internacionalmente. Faria quatro shows por dia, dormiria em uma cidade hoje e acordaria amanhã em outra. Viveria procurando um amor, mas... talvez me tornaria um viciado em drogas.

E se eu fosse grande... talvez fosse um grande empresário. Dormiria pensando em quanto meu dinheiro renderia no outro dia. Perderia mais ou menos quatro horas de sono por noite.

E se eu fosse grande... um grande artista plástico. Minhas composições se tornariam relíquias em cem anos. Arrancaria minha orelha ou morreria com uma doença incurável.

E se eu fosse grande... um inventor. Passaria dia e noite criando, criando... inventaria grandes maravilhas, mas morreria frustrado ou me suicidaria mais tarde, apesar de minhas invenções mudarem o mundo, a maioria delas seriam usadas para maltratarem as pessoas.

E se eu fosse grande... um anjo. É um anjo. Viveria a servir... não conheceria a dor, a fome, o desespero. Seria muito feliz, mas... mas... não conheceria o amor de uma mulher, a razão de beijos apaixonados, braços entrelaçados, um coração palpitando diferente...

É... prefiro ser pequeno... um pequeno escritor que escreve de maneira tímida e meio que acanhado.

Prefiro pisar na areia da praia.
Comer ata quando der vontade.
Andar à cavalo no mato.
Tomar banho de chuva.
Comer pizza nos finais de semana.
Tomar sorvete nos dias quentes e sopinha nos dias frios.
Prefiro espirrar e tomar meus antitérmicos antes de dormir com meu chazinho de eucalipto.
Fazer churrasco e convidar uns amigos pra jogar conversa fora.
Ir à igreja aos domingos.
Ler meus livros de crônicas e poesias.
Ouvir músicas instrumentais.
Visitar a família e dar beijos no papai e na mamãe.
Ser reconhecido por poucas pessoas e querido por elas.
Ter amigos verdadeiros.

... E, viver ao lado de quem se ama, a vida inteira...

Diante de minha pequenez, descobri que sou tão grande que não caibo dentro de mim... de tanta felicidade... Sou grandão... bem grandão...

Por Eudivan Teixeira
(Ouvindo Amada Amante RC – ao som de Piano “Eduardo Lages”)
Crônica publicada no Portal Splish Splash

:::[E SE EU FOSSE DE AÇO?]:::


A tarde parece ser diferente de todas as outras, pois mesmo sentindo o vento tocar a minha pele vejo-me sufocado pelas agruras do dia-a-dia. São problemas em cima de problemas. Às vezes fico a me perguntar se não seria melhor eu ter vindo ao mundo com um corpo de aço.
Se meu corpo fosse de aço eu teria mais facilidades em suportar:
As pedras que me são atiradas;
As calúnias que me são levantadas;
As decepções que me são arranjadas;
As traições amicais que não são esperadas;
As desilusões amorosas;
Os desgostos com a saudade;
As contrariedades com as minhas opiniões;
As surpresas desagradáveis.
... Depois de analisar bem, acho que seria uma grande bobagem minha querer ser um homem de aço, pois do que me adiantaria ter o corpo coberto de uma liga de ferro e carbono se o que é mais afetado é o coração?
Agora sim, agradeço a Deus por não ser de aço, pois tudo isso que acabei de mencionar, penetra no impenetrável, vai aonde não consigo chegar, ao âmago do coração humano.
Deus é meu escudo e me protege de tudo isso, pois se tudo isso se chegou até a mim é por que estou fazendo a diferença.
 
Por Eudivan Teixeira

terça-feira, 27 de novembro de 2012

:::[UMA HISTÓRIA...]:::

 E A HISTÓRIA SE REPETE...
A FÊNIX SEMPRE RESSURGE DAS CINZAS...
O FIM, MUITAS VEZES É SÓ UM COMEÇO...
O ESCRAVO SÁBIO SEMPRE GOVERNA...
A SARÇA É UM DOS MOTIVOS PRA DEUS FALAR CONOSCO...
O EGITO É SEMPRE PARA OS ESCRAVOS E NÃO PARA OS LIVRES...
O MAR TEM QUE SER ABERTO AO MEIO QUANDO TEMOS QUE PASSAR...
SEMPRE TEM ÁGUA NA ROCHA QUANDO CHEGA A SEDE...
A TERRA PROMETIDA É PARA OS QUE A ANCEIAM...
O ESQUECIDO SE TORNA REI...
A ESTÉRIL DÁ A LUZ...
O GIGANTE SEMPRE É DERROTADO COM UMA PEDRINHA...
A FORÇA NÃO ESTÁ SÓ NOS CABELOS...
O MURO QUE CAI LOGO É REERGUIDO...
A FORCA MATA QUEM A CONSTRÓI...
A FORNALHA ARDENTE NÃO QUEIMA A PELE...
OS LEÕES DA COVA JEJUAM QUANDO LÁ TEM UM SERVO...
O FILHO PRÓDIGO REGRESSA À CASA PATERNAL...
A ADÚLTERA É PERDOADA...
O LEPROSO É CURADO...
O EXCLUÍDO HERDA OS CÉUS...
O TÚMULO NÃO SUBSISTE A TRÊS DIAS...
O JUSTO É SEMPRE APEDREJADO...
O AMADO TE VIRA AS COSTAS...
A QUEM TU DESPREZAS É O QUE TE ESTENDE A MÃO...
A FOLHA SECA SEGUE O DESTINO DO VENTO...
AS LÁGRIMAS SE TORNAM EM RISO...
O SONHO SE TORNA REALIDADE...
A SALVAÇÃO CONTINUAMENTE É JESUS...
E A HISTÓRIA CONTINUA...

Por Eudivan Teixeira

:::[CRÔNICA DA PALMEIRA]:::

Sinto o meu corpo adormecer depois de um dia exaustivo; olho para a rua e vejo pessoas novas, pessoas que conheço de vista e pessoas que falam comigo; vejo o céu em seu em seu tom azul-cinzento e me pergunto se vai chover; observo as palhas nos coqueiros a balançarem-se parecendo que vão cair, observo também as palmeiras que parecem que vão quebrar ao vento... A partir daí começo a me perguntar se não somos iguais as palmeiras.
De acordo com o dicionário Aurélio a palmeira é uma denominação comum a todas as plantas pertencentes à família das palmáceas. O vento impetuoso funciona como uma espécie de tribulações nas nossas vidas “Tempestades” e que muitas vezes parece que não vamos resistir a tal tempestade. O vento torna-se tão forte que como a palmeira parece que vamos quebrar ao meio, mas que nada nós resistimos.
A palmeira tem seu tronco indiviso e liso, assim somos nós que na hora desses ventos estamos fincados fortemente ao chão. Existem no mundo por volta de 1.200 espécies diferentes de palmeiras e maioria delas estão no Brasil por ser um país tropical.
As suas folhas são reinantes que mais parecem uma coroa acima da palmeira e seus frutos são pequenos e em grandes racemos. Assim também somos cada um de nós, temos a nossa cabeça uma coroa que só eu e você podemos contemplar e que nos tornam reis e rainhas de si mesmos e de nosso espaço e que também fazemos produzir frutos que podem ser bons ou maus, depende de cada ser, depende de como queremos frutificar.
Que nós possamos aprender com as simples palmeiras, que quando vier as tempestades da vida, os ventos impetuosos e nós baixamos a cabeça já esperando a derrota e a tristeza tomando conta de nosso ser. Vamos nos lembrar da palmeira, o vento vem, a tempestade vem, mas nós permaneceremos ali, fincados no chão, pois Deus está conosco e nos segura com suas próprias mãos nos dando do seu carinho, amor, aconchego e força.
Que possamos dormir no barco na hora da tempestade assim como fez Jesus que só acordou para acalmá-la. Enquanto os discípulos estavam desesperados, gritando achando que havia chegado o fim de tudo, achando que o barco iria virar ou quebrar ao meio, Jesus dormia feito um bebê, calmo e tranqüilo.
As tempestades sempre virão ao nosso encontro, então vamos dormir e esperá-la passar...

Lembre-se, somos como palmeiras... Vento nenhum nos arrancará do chão...

Por Eudivan Teixeira

:::[CAMINHOS...]:::

Já andei por vários caminhos...
Já encontrei vários obstáculos...
Alguns desérticos e sem oásis...
Outros, só pedras e sem sapatos para proteger-me os pés...
Alguns, espinhos e sem remédios para curar as feridas...
Caminhos sem fim...
Caminhos que não levam a lugar algum...
Caminhos limitados...
Caminhos entre outros caminhos...
Caminhos com várias placas de sinalização que nos deixam loucos e recorremos para o "Mamãezinha mandou escolher esse daqui"...
Caminhos que nos levam para baixo...
Caminhos que nos levam para os lados...
Caminhos que nos levam para cima...
Caminhos... Caminhos... Caminhos...
Caminhos com multidões, mas que não se recebe ajuda alguma...
Caminhos guiados por pássaros, pelo sol, pela lua, pelas estrelas...
Caminhos que nos levam ao fundo do poço...
Caminhos que nos levam aos amigos...
Caminhos que nos levam aos inimigos e nos fazem retornar rapidamente...
Caminhos tortuosos, tenebrosos...
Caminhos inebriantes, angustiantes, fadigantes...
Caminhos em guerra...
Caminhos em paz...
Caminhos chuvosos...
Caminhos escaldantes...
Caminhos sem volta...
Caminhos que nos levam ao inferno (este é o mais fácil de seguir)...
Caminhos que nos levam até aos céus... Até Deus...

Qual desses caminhos você quer seguir?

Por Eudivan Teixeira

:::[ESSA TAL FELICIDADE!]:::

Por onde será que ela anda? Eu já a procurei em todos os lugares, mas não consegui. Fui até as nuvens, mas lá não estava. Fui às estrelas, mas só encontrei brilho. Dirigi-me ao Sol, mas quase que queimei. Fui até o fim do arco-íris e nem pote de ouro achei.
Comecei tentando decifrar o que seria felicidade e aonde encontrá-la, e cheguei a algumas conclusões, embora que precipitadas.
Eu pude perceber a felicidade nos rosto da criança quando ganha um brinquedo, mas o brinquedo se quebrou e a felicidade foi embora permanecendo só a tristeza. Eu vi também a felicidade no rosto do pai que estava esperando seu filho nascer na sala de parto, mas o bebê não resistiu, a felicidade foi embora e só ficou o desespero. Eu vi a felicidade estampada no rosto de uma família que conseguiu adquirir sua casa própria, mas veio um vendaval do sul e levou tudo, até a tal felicidade. Eu vi a felicidade no casal de namorados que prometiam um ao outro, fidelidade e amor eterno, e vi ainda o mesmo casal subindo ao altar prometendo mundos e fundos um ao outro, mas um dia um dos dois foi traído e a decepção chegou. E a felicidade, onde está?
E se a felicidade tivesse sabor? Que sabor teria? Doce ou salgado? Sabor de caramelo ou chocolate? Talvez tenha o sabor daquilo que mais gostamos. Eu gosto muito de sorvete.
E se a felicidade tivesse cheiro? Seria perfume de rosas ou de sabonete? O cheirinho do campo ou do mar? Acho que teria o perfume do amor eterno. Eu gosto do cheiro da minha amada (morango).
E se a felicidade tivesse cor? Que cor teria? Seria verde? Ou amarelo, ou quem sabe a cor da paixão, um vermelho. Não, não seria talvez um dourado, cor de ouro, representando riqueza. Acho que não. Talvez fosse a cor que as pessoas mais gostassem. Eu sou fascinado pelo verde.
E se a felicidade tivesse forma? Seria quadrada ou redonda? Talvez triangular, quem sabe. Acho que não. Seria a forma da pessoa que mais amamos, seria a forma de quem está ao nosso lado todos os dias. Pra mim tem a forma de quem prometi amor eterno.
É! ESSA TAL FELICIDADE! Onde encontrá-la? Só sei uma coisa, é que a felicidade absoluta está em Cristo Jesus que só será completa lá no céu quando seus servos se encontrarem com Ele. E aqui, vou continuar procurando, talvez ela esteja ainda na minha frente e não pude percebê-la, mas sei que ela vai aflorar um dia, e me dirá que me ama eternamente.
CONCLUSÃO: “Felicidade completa não existe. Apenas momentos felizes que devem fazer parte da nossa coleção e que está guardada dentro de nosso ser”.

Por Eudivan Teixeira

:::[Crônica da Música Internacional]:::

A noite escura, o barulho das crianças gritando na rua é escasso, as buzinas dos carros estão ausentes, o vento que bate nas folhas durante o dia não se ouve, mas se sente um toque gélido e suave dele. E eu ouvindo uma música internacional sem entender uma só palavra, mas sentindo a voz da cantora e dos instrumentos rasgarem meu coração como uma espada flamejante e aguda. Talvez ela esteja a me dizer que o amor é poderoso, que é belo, maravilhoso, ou talvez ela esteja a chorar por um amor que se foi e deixou saudades. Sinto o seu timbre mudar a cada palavra mesmo sem compreendê-las, mas a emoção que ela me passa, venho a sentir o que ela sente quando canta... As lágrimas são imprescindíveis ao meu rosto. Elas rolam como uma cachoeira em pleno inverno e sem descanso.
De repente começo a me perguntar onde estou, não consigo mais visualizar a tela do computador, vejo um circulo a minha frente e bem no fundo uma praia como que me chamando. Esfrego meus olhos e digo para mim mesmo que é imaginação da minha cabeça, mas ao observar novamente vejo coqueiros e areia branquinha. Toco meu dedo na tela, surpresa! Ele atravessa, mas que de repente me sinto atraído por aquele lugar. E quando percebo estou dentro do meu computador. Você deve estar se perguntando o que vejo! E eu respondo. Não vejo fios, chips, memórias, CD’s... Mas vejo um belo lugar, uma praia deserta, mas continuo ouvindo a voz da cantora internacional e os instrumentos também, só que mais perto. Não me sinto mais triste e nem sozinho, pois o vento bate em meu rosto violentamente, mas de uma maneira gostosa. Rolo na areia, bebo água de coco, tomo banho de mar e grito bem alto que sou feliz!
Pareço que estou entendendo tudo que a cantora está dizendo, pois sinto em meu peito uma alegria tremenda e uma vontade enorme de chorar. O que será que estou sentindo?... Vejo-me agora correndo, correndo, correndo. Ops! Descubro que estou numa ilha deserta, pequena, mas muito aconchegante... Espere um pouco, vou repetir a música e ajeitar o fone no meu ouvido se não perco toda essência do que estou sentindo, pronto, podemos continuar.
Onde parei mesmo? Ah! Lembrei, descobri que estou numa ilha deserta. Será eu um náufrago, estou perdido como Robson Crusoé? Se assim for, vou fazer como ele fez, construir uma casa na árvore, plantar, criar animais. E pensar, mas pensar muito. Mas tem um diferencial, estou ouvindo música internacional. Ah! O que está acontecendo? Os coqueiros estão sumindo, a areia também, agora o mar, as plantas, o céu, as nuvens, sumiu tudo. E agora? Estou numa escuridão, mas, mas continuo ouvindo a mesma música. Cocei meus olhos, descobri que tirei um cochilo e tive um sonho. É foi um sonho muito gostoso. E aprendi uma grande lição com isso. Sabe qual foi? Quando estamos tristes ou alegres, sozinho ou com alguém ao seu lado, numa ilha deserta ou na escuridão se tivermos ouvindo músicas, mesmo que sejam internacionais, sentimos algo diferente no âmago de nosso ser, pois a música é asas em todos os momentos. Pegue seu par de asas agora e voe comigo, bem alto, muito alto e esqueça-se de todos os seus problemas, pois se assim o fizer você se sentirá bem melhor e alegre como estou agora. E meus problemas? Que problemas? Olha!!! Ouça!!!! Nãnãnããã!!!! Que música linda...

Por Eudivan Teixeira 

18/06/2006 às 01h09min