DESORIENTO-ME...
Quando o teu perfume inunda meu olfato.
DESORIENTO-ME...
Quando sinto o teu toque gélido e trêmulo à minha pele.
DESORIENTO-ME...
Quando vejo um pigmento exagerado em teu olhar.
DESORIENTO-ME...
Quando sinto o sabor doce dos favos de mel dos teus lábios.
DESORIENTO-ME...
Quando acordo e vejo tua imagem refletida na parte superior de meu recinto.
DESORIENTO-ME...
Quando avivo para a realidade e vejo que tudo não passa de um sonho.
DESORIENTO-ME...
Quando olho para os lados e não te encontro, e não mais te vejo.
DESORIENTO-ME...
Quando procuro teu nome em mim e observo que tudo que eu sinto não passa de uma utopia.
DESORIENTO-ME...
Quando chamo por ti e só encontro a saudade incorporada em meu ser.
DESORIENTO-ME...
quando procuro me orientar...
(Eudivan Teixeira - Ao som de “Olha” do maestro Eduardo Lages)
